segunda-feira, 17 de maio de 2010

Circuito da Poesia.

segunda-feira, 17 de maio de 2010
O projeto foi iniciado em 2005 e concluído em 2007 e tem por objetivo homenagear expoentes da cultura pernambucana e aproximar a história deles do público recifense. Para a elaboração do trabalho, a Prefeitura do Recife, em parceria com o Banco do Brasil, investiu mais de R$ 270 mil.

O Circuito da Poesia é constituído pelas estátuas de Antônio Maria (Rua Bom Jesus), Joaquim Cardozo (ponte Mauricio de Nassau), Capiba (Rua do Sol), Carlos Pena Filho (Praça da Independência), João Cabral de Melo Neto, na Rua da Aurora; Manoel Bandeira, também na Aurora; Clarice Lispector, Praça Maciel Pinheiro; Mauro Mota, na Praça do Sebo; Chico Science, no memorial do artista (Rua da Moeda); Solano Trindade, no Pátio de São Pedro; Ascenso Ferreira, no Cais da Alfândega; e Luiz Gonzaga, na Estação Central do Metrô.

O trabalho foi desenvolvido pelo artista plástico Demetrio Albuquerque. O escultor utilizou alguns critérios para escolha dos locais onde foram implantadas as obras. “Os monumentos estão situados em locais que fizeram parte do cotidiano do artista ou em espaços que foram abordados na obra do poeta”, explicou.







Clarice Lispector sentada, na Praça Maciel Pinheiro,
em cadeira de espaldar iluminada por um abajur alto,
com uma máquina de escrever no colo.
A escultura evoca a inspiração que Clarice
foi buscar naquela praça, um lugar de sua infância.








Solano Trindade fundou do Pólo de Cultura e Tradições Afro-Americanas. Sua escultura, no Pátio de São Pedro, representa o poeta, em pé em cima de um tambor de Maracatu, onde segura um sino de bronze.





Chico Science foi o responsável pela
criaçãodo movimento Manguebeat.
Equilibrado em uma alfaiade Maracatu,
a escultura se encontra na Rua da Moeda,
encrustrado no alto de um poste de concreto.





Baseada no poema mais famoso de
Carlos Pena Filho, “O Chope”,
a escultura, na Praça da Independência,
é um conjunto da figura, mesa e bancos.





Representado na rua do Sol, em pé num balcão antigo,
a estátua de Capiba evoca os velhos carnavais
e saúda o desfile do Galo da Madrugada
e o autêntico frevo pernambucano.






João Cabral, na rua da Aurora, sentado
em um banco de praça. Sobre a perna
segura um livro aberto em seu poema
que fala do rio Capibaribe:
“o Cão sem Plumas”.






Manuel Bandeira sentado, ao lado de
uma janela colonial, Lendo trecho
de seu poema Evocação.
O portal simboliza a passagem que a
poesia de Bandeira representa
para a literatura brasileira.








Antônio Maria ficou na Rua do Bom Jesus
porque é um local de boêmia
e grande movimento cultural.









Joaquim Cardozo está na Ponte Maurício de Nassau
devido às citações encontradas na obra do
poeta sobre o Rio Capibaribe.





Ascenso Ferreira ficou no Cais da Alfândega
em cima de pilhas de livros, local bastante
visitado pelo poeta.








Como o Arquivo Público foi um local
onde Mauro Mota trabalhou,
a Praça do Sebo, muito freqüentada pelo
escritor, foi o local escolhido.






Luiz Gonzaga ficou situado na
Estação Central para homenagear
os migrantes nordestinos.




Outra característica encontrada nas estátuas é a interatividade. Todas as obras possuem algum aspecto que proporcionará aos visitantes a sensação de proximidade do artista. “Todas esculturas possuem um ponto de interação. A exemplo da peça de Antônio Maria, onde ele se apresenta ao pé de uma mesa de bar com um banco vazio ao seu lado, aguardando a visita de alguém”, afirma o Albuquerque.




Fontes:

Prefeitura do Recife
SkyscraperCity
MEU PERNAMBUCO

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